Os moradores da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) terão uma Páscoa mais cara neste ano. Os produtos tradicionais da data apresentaram elevação média de 9,48% nos últimos 12 meses – variação acima da inflação média geral, de 6,53%. O chocolate e o achocolatado em pó também registraram aumento de 20,37%.
Os dados são Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na RMSP.
O levantamento aponta que a alta inflação da Páscoa é impulsionada pelo grupo de alimentação no domicílio, que inclui produtos adquiridos nos supermercados, ao apresentar crescimento de 11,87%.
Dos 13 itens tradicionalmente utilizados no período e selecionados para a cesta analisada pela FecomercioSP, a cebola é a que apontou a maior alta: 34,28%, devido ao aumento de custos – como o de transportes – e excesso de chuva na região Sudeste, que atrapalhou a produção, trazendo uma oferta menor ao consumidor e elevando o preço nas gôndolas.
Ainda segundo o levantamento, o sorvete teve alta de 18,96%, enquanto a batata-inglesa, de 17%. Também registraram elevação acima da inflação média o ovo de galinha (16,91%), o arroz (13,31%), o chocolate em barra (11,17%), a cerveja (7,65%) e a azeitona (7,57%).
A boa notícia é que o peixe sofreu reajuste abaixo da inflação média. Em 12 meses, a variação dos pescados foi de 5,11%. E para quem quiser aproveitar, o tomate foi o único da lista a registrar retração de preços (-3,03%).
Segundo avaliação da FecomercioSP, o IBGE não capta mensalmente o preço do ovo de Páscoa, por este ser um item sazonal. Consequentemente, não é possível saber o real aumento de preço deste produto.
A entidade ressalta que a inflação da Páscoa não é específica da ocasião, mas de um processo que tem ocorrido ao longo dos últimos anos com os alimentos, de forma geral: o aumento de custos aos produtores, os problemas climáticos e o encarecimento do frete, entre outros fatores.
Por isso, as dicas da FecomercioSP para o consumidor tentar conseguir preços mais em conta são: antecipar a compra; buscar os dias de promoção dos pescados e dos itens de frutas, legumes e verduras; ir à feira quando esta estiver próxima ao fim; e comprar com vizinhos ou parentes uma quantidade maior para barganhar um preço médio mais baixo.
O post Páscoa mais cara na capital: 9,48% apareceu primeiro em Notícias da Região.
Os moradores da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) terão uma Páscoa mais cara neste ano. Os produtos tradicionais da data apresentaram elevação média de 9,48% nos últimos 12 meses – variação acima da inflação média geral, de 6,53%. O chocolate e o achocolatado em pó também registraram aumento de 20,37%. Os dados são Federação
O post Páscoa mais cara na capital: 9,48% apareceu primeiro em Notícias da Região.