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No processo de envelhecimento humano, ocorrem várias alterações que podem diminuir a funcionalidade do corpo atingindo os aspectos físicos e mentais nos idosos.
A Revista Annual Reviews, publicou em Maio de 2022, a revisão de um estudo sobre a o Envelhecimento Cognitivo e a Promessa da Atividade Física como uma forma importante, econômica e acessível para evitar, diminuir ou até reverter em alguns casos, as manifestações degenerativas que ocorrem no cérebro durante o envelhecimento pela falta de exercícios físicos.
Alterações ocorridas na saúde ao longo da vida podem ser responsáveis por degenerar o cérebro do adulto longevo causando as alterações cognitivas e entre essas alterações, a Hipertensão com uma pressão Sistólica acima de 130 mmhg na meia idade, aumenta o risco em 38% de desenvolver a demência, a Obesidade ao longo da vida, uma pessoa com o índice de massa corporal superior a 30 tem risco mais elevado de desenvolver demência quando idoso, pessoas com Diabetes na meia idade, tem 50% mais chance de desenvolver a demência.
Estatísticas
O estudo compreende a individualidade entre as pessoas para o desenvolvimento da demência, sendo uns mais propensos que outros mas que em geral, as pessoas com problemas de saúde na vida adulta jovem, ao envelhecerem, tem maior risco de desenvolver algum tipo de alteração cognitiva quando for adulto longevo.
A atuação da atividade física como promessa na diminuição das alterações cognitivas nos idosos tem a sua importância na fase do adulto jovem, uma vez que a atividade física nessa fase, tem maior adesão e menos fatores complicadores para a execução das atividades além de causar alterações fisiológicas importantes e mais intensas que colaboram para o controle dos problemas de saúde mencionados anteriormente.
Nessa revisão, acompanharam por 10 anos, 3.714 adultos com idade média de 70 anos e observou-se que os indivíduos que que praticaram menor atividade física no início do estudo, tinham um risco de 50% maior de desenvolver demência.
A atividade física, em todas as idades mas principalmente nos idosos, deve ser vista como uma forma de tratamento, não medicamentoso, acessível, econômico e que atua em diversas alterações no processo do envelhecimento humano tornando o indivíduo menos adoecido e com maior vitalidade e qualidade de vida para realizar suas tarefas diárias com a menor dependência possível tornando essa fase menos traumática.
Fonte: Cognitive Aging and the Promise of Physical Activity Kirk I. Erickson, Shannon D. Donofry, Kelsey R. Sewell, Belinda M. Brown, Chelsea M. Stillman Annual Review of Clinical Psychology 2022 18:1, 417-442
Dr. Robson G. Mailho
Fisioterapeuta e Colunista do Jornal Digital da Região Oeste
Instagram: @fisiopersonalizada
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